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Quinta do Infantado Douro-Porto, Portugal www.quintadoinfantado.com
PROPRIETÁRIO Família Roseira ENÓLOGO Álvaro Roseira
A VINÍCOLA Localizada à margem direita do Douro, essa propriedade de mais de 200 anos de história foi adquirida há mais de um século pela família Roseira e hoje é comandada por João Roseira. Os vinhos da Quinta do Infantado são marcados pela elegância, pelo equilíbrio e pelo menor teor de açúcar. O Tawny 10 anos tem muita concentração e sutileza, enquanto o Reserva Dona Margarida é um Tawny com aproximadamente sete anos. Entre os datados, o LBV não é filtrado e envelhece bem em garrafa, mas pode ser bebido após quatro anos de envelhecimento. Os Vintages são pequenas joias de extrema elegância. Desde 1976, João Roseira comanda a vinícola, que hoje conta com o sobrinho, o enólogo Álvaro Roseira, além do enólogo consultor, Luís Soares Duarte. Essa vinícola foi a primeira a engarrafar os vinhos na propriedade – Portos de Quinta (veja abaixo), em 1979. Vinhedos

São 46 ha de vinhedos, todos classe A, com vinhas de 5 a mais de 80 anos, sendo 12 ha de vinhedos orgânicos e 34 ha de cultivo sustentável.  A propriedade tem mais de 200 anos de história e se encontra numa área já referenciada nas demarcações pombalinas (Covas do Douro), com instalações de produção situadas em um armazém de 1816, usado pelos seus emissários no recolhimento de impostos na região e que pertenceu ao Infante D. Pedro IV (nosso D. Pedro I), o que inspirou o nome Infantado.

História

Em 1979, em iniciativa pioneira, a Quinta do Infantado iniciou a venda dos primeiros Portos engarrafados no Douro na propriedade, os vinhos do Porto de Quinta, deixando de vender a empresas de Vila Nova de Gaia. Até então, os vinhos de pequenos produtores eram em sua totalidade vendidos aos grandes shippers. Esse passo na longa história da Quinta do Infantado representou o fim do monopólio das empresas de Gaia no engarrafamento e comercialização do vinho do Porto e o estímulo a outros pequenos produtores a fazer o mesmo, o que culminou com a permissão, em 1986, para se exportar Porto a partir do Douro, pondo fim a regulamentações anacrônicas. A família Roseira continua engajada na defesa do Douro e das suas virtudes, pregando e praticando agricultura racional, orgânica e sustentável. A vinícola se destaca entre os produtores de Porto, tanto no mercado português como na Europa e em outros países, com seus vários estilos, todos elaborados com uvas próprias de vinhedos classe A.

João Roseira com o sobrinho, o enólogo Álvaro Roseira
Vinhedos à margem direita do Douro