A história da vinícola está ligada ao monastério cisterciense de Santa María de Oia, localizado de frente para o oceano Atlântico, em uma enseada rochosa. Em 1163, os monges adquiriram várias parcelas de vinhedos no vale de O Rosal, sub-região de Rías Baixas, buscando o clima privilegiado para o cultivo das videiras. Entre estas propriedades encontra-se a antiga granja Cheira, onde hoje se localiza a Quinta de Couselo, que serviu como lugar de descanso e de retiro para os monges. Estas parcelas de vinhedos pertenceram ao monastério até a Desamortização de Mendizabál (movimento que teve início no fim do século XVIII e se estendeu pelo século XIX, na Espanha). A partir de então, a vinícola permaneceu com a família Vicente durante 150 anos, até ser adquirida em 2013 pela Grandes Pagos Gallegos de Viticultura Tradicional.
VinhedosA Quinta Couselo faz parte da sub-região O Rosal, na denominação de origem Rías Baixas. O vale de O Rosal limita ao sul com o rio Minho em sua desembocadura e a oeste com o oceano Atlântico. As terras se beneficiam de um microclima especial, de influência atlântica, que proporciona temperaturas suaves, precipitações abundantes e as horas de insolação necessárias para uma apropriada maturação das uvas. Os vinhedos se localizam em solos de origem sedimentária, ricos em matéria orgânica, ácidos e profundos. São cultivadas as variedades brancas Albariño, Caiño Blanco, Loureira e Treixadura. É adotada a agricultura sustentável e os sistemas de condução do vinhedo são espaldeira e latada.