Nos 25 hectares de vinhedos, a maioria dentro da denominação Saint Nicolas de Bourgueil, são plantadas as tintas Cabernet Franc e Cabernet Sauvignon e a branca Chenin Blanc. O rendimento dos vinhedos é mantido baixo pelo uso de importante raleio precoce (corte de cachos verdes) e a maturação é monitorada por poda de folhas e avaliação local. As uvas passam por seleção durante a colheita e depois por duas mesas de triagem antes da vinificação. A colheita é manual e o transporte para os tanques é feito por correias transportadoras, para garantir a integridade dos frutos. Em 2010, a vinícola foi certificada como orgânico e hoje são adotadas as práticas biodinâmicas.
HistóriaO primeiro vinhedo plantado por Frédéric Mabileau, em Rouillères, gerou vinhos em 1991 e se tornou o principal rótulo da vinícola. Em 2003, o pai de Frédéric, Jean-Paul, aposentou-se e lhe deu os 15 hectares de seu domaine, coincidindo esse aumento de território com seus primeiros passos na direção da agricultura orgânica, intensificando os trabalhos de solo e abandonando o uso de produtos químicos tradicionais. Nessa época, surge o vinho Racines, produzido a partir de velhas vinhas plantadas pelo seu avô no terreno de argila e seixos de Chouzé sur Loire. O nome é um tributo às três gerações que ali trabalharam antes de Frédéric. Em 2007, surgiu o Saumur branco, nascido de uma paixão pela Chenin, plantada em uma parcela considerada perfeita, exatamente 60 anos após seu avô produzir seu primeiro vinho. Frédéric Mabileau faleceu em um acidente de ultraleve, aos 53 anos, em agosto de 2020.