São 30 hectares de vinhedos de cultivo orgânico no sudoeste de Châteauneuf-du-Pape, uma das melhores sub-regiões da denominação, com solos argilo-calcários recobertos em grande parte de seixos vermelhos, que armazenam o calor do dia e o difundem durante a noite para as parreiras. Pouca chuva, insolação excepcional (1.000 horas de insolação média no verão; 7 horas a 25º) e o vento mistral mantêm as plantas sadias, com amadurecimento perfeito das uvas no momento da colheita. Nesse terroir emblemático de Châteauneuf-du-Pape, a família Gonnet possui parcelas em diferentes locais, incluindo La Crau, o “grand cru” de Châteauneuf. A Grenache Noir responde por 75% da área plantada, seguida pela Syrah e Mourvèdre. Para o branco são cultivadas as uvas Grenache Blanc, Clairette, Bourboulenc e Roussanne. A família possui ainda 20 hectares em Côtes-du-Rhône e Côtes-du-Rhône Signargues, propriedades localizadas em Domazan dans le Gard: La Font du Vent.
HistóriaSegundo os arquivos locais, a família Gonnet está instalada em Bédarrides desde 1600. De 1866 a 1880, os vinhedos sofreram com a infestação de phylloxera e desapareceram. Em 1880, Jean Etienne Gonnet construiu a sede atual da vinícola. Seu neto, Etienne Gonnet, criou o Domaine Font de Michelle em 1950, com um vinhedo de 30 hectares, de um só proprietário. A partir de 1975, seus filhos Jean e Michel passaram a comandar a vinícola. Hoje, seus respectivos filhos, Bertrand and Guillaume, dão sequência ao trabalho da família. Em 2002, o domaine expandiu-se, com 20 hectares em Côtes-du-Rhône e Côtes-du-Rhône Signargues, propriedades localizadas em Domazan dans le Gard: La Font du Vent. Em função da expansão dos vinhedos, os produtores mudaram o nome da vinícola para Famille Gonnet. A marca dos vinhos de Châteauneuf-du-Pape foi rebatizada de Font de Michelle para Font du Vent.