Diversidade – Vinhos fora da curva foi o tema de uma degustação realizada no Mesa SP, evento promovido pela Prazeres da Mesa. A ideia foi mostrar brancos e tintos de uvas pouco comuns de diferentes países. Conheça cada um deles!
Clos Lapeyre – Sudoeste da França – Orgânico
O Jurançon é famoso pelos vinhos brancos secos e doces diferenciados. Nessa região, Jean-Bernard Larrieu, da terceira geração da família de agricultores, criou o Clos Lapeyre, em 1985. Seus vinhos, 100% brancos, são elaborados com as variedades Gros Manseng, Petit Manseng, Courbu e Camaralet, com intervenções mínimas, e se posicionam entre os grandes rótulos franceses.
LAPEYRE Jurançon Sec 2018 – 100% Gros Manseng – expressivo, com aromas intensos de frutas cítricas. Na boca, tem um ataque franco e frutado; é aromático, equilibrado e persistente. Acompanha pratos da cozinha asiática, queijos frescos de cabra ou de ovelha, além de presunto cru e salame.
Estate Argyros – Santorini, Grécia – Orgânico
Criada em 1903, a Argyros se destaca pela produção artesanal de seus vinhos, de produção pequena e altíssima qualidade. Um dos elementos-chave são as vinhas velhas, que resultam em vinhos complexos e longevos. São mais de 120 ha de vinhedos de cultivo orgânico, com vinhas pré-filoxera, algumas delas com mais de 200 anos de idade (em média, as vinhas têm mais de 70 anos).
ARGYROS Atlantis White 2020 – 90% Assyrtiko, 5% Athiri e 5% Aidani – fresco e charmoso, é um vinho para ser consumido jovem, embora possa ser guardado por três a quatro anos. Ótimo para acompanhar peixes e frutos do mar, saladas e aperitivos.
Bodegas Enguera – Valência, Espanha – Orgânico
A vinícola foi fundada em 1999 pela família Pérez e hoje é comandada pela terceira geração. Nos brancos, é usada a Verdil, uva autóctone do vale de Alforins resgatada por alguns produtores, entre os quais os proprietários da Enguera. São cultivadas outras brancas como a Chardonnay e as tintas Tempranillo, Monastrell (Mourvèdre) e Syrah. Os vinhos da Enguera são adequados para veganos.
ENGUERA Finca Enguera Blanc 2020 – 100% Verdil – elegante e equilibrado, apresenta frescor agradável, além da mineralidade. Sirva com aperitivos, peixes leves, mariscos, ostras, aspargos, legumes grelhados e saladas.
Casa da Passarella – Dão, Portugal
Fundada em 1892, a Casa da Passarella encontra-se no sopé da Serra da Estrela. Desde 2008, o premiado enólogo Paulo Nunes comanda a produção das três linhas: Somontes, para o dia a dia; Casa da Passarella, com vinhos de autor; e Villa Oliveira, a top da vinícola. Paulo Nunes foi eleito “Enólogo do Ano” em 2020 e em 2017 pela Revista de Vinhos de Portugal e Vinho Grandes Escolhas, respectivamente.
PASSARELLA O Fugitivo Bastardo 2020 – Bastardo (Trousseau, no Jura) – este vinho representa um retorno à vinificação ancestral de uvas presentes nos lotes históricos de vinhas velhas. Elegante no paladar, é delicado, de grande complexidade, com um longo final. Acompanha pratos de peixes gordos, carnes brancas e carnes vermelhas magras, além de itens da charcutaria.
Colonnara – Marche, Itália
Estabelecida em 1959 por 19 viticultores em Cupramontana, a Colonnara conta com 110 produtores, que adotam a agricultura sustentável. Segundo Hugh Johnson, a Colonnara é um dos melhores produtores de Verdicchio dei Castelli di Jesi. São produzidos também espumantes, vinhos brancos com as uvas Passerina e Pecorino e tintos de uvas regionais, como a Lacrima di Morro d’Alba.
COLONNARA Lacrima di Morro d’Alba DOC 2019 – Lacrima di Morro d’Alba – macio, com taninos muito elegantes, tem bom frescor e equilíbrio. Perfeito para acompanhar massas à base de molho vermelho e carne, pratos com carne, principalmente os picantes e temperados com especiarias. Pode ainda ser desfrutado sem nenhum acompanhamento.
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