A revista inglesa Decanter tratou do tema, pegando carona no “Dry January” (janeiro seco, em português), o que significa “janeiro sem álcool”, campanha adotada no Reino Unido com algum sucesso e, como era de se esperar, rejeitada na França. O assunto tem sido recorrente em revistas especializadas e os consumidores começam a prestar mais atenção nos rótulos.
Alguns vinhos, como os das frias regiões da Alemanha e os produzidos na região dos Vinhos Verdes, em Portugal, têm teor alcoólico baixo. Por outro lado, muitos enólogos têm buscado produzir vinhos menos alcóolicos, visando o frescor e a elegância. Para isso, é necessário um trabalho rigoroso nos vinhedos, acompanhando bem de perto o ponto de maturação da uva (uvas muito maduras geram vinhos mais alcoólicos).
Altos teores alcoólicos, como 14% ou até 15%, não são defeitos do vinho. Na verdade, existe uma questão de estilo e, às vezes, de falta de opção. Vinhos produzidos em regiões mais quentes (ou em anos quentes) tendem a ser mais alcoólicos e nem por isso deixam de ser excelentes.
Confira esta seleção!
BRANCOS
• Quinta de Linhares Vinho Verde DR Escolha (11,6%)
• Dona Paterna Alvarinho/Trajadura Escolha 2019 (12%)
• Koehler-Ruprecht Riesling Kabinett Trocken 2016 (11,5%).
ROSÉS
• Domaine Horgelus Côtes de Gascogne Rosé 2018 (11,8%)
• Casa da Passarella A Descoberta Rosado 2018 (12,5%).
TINTOS
• De Lucca Tannat/Merlot Reserva 2019 (12,2%)
• Colonnara Lyricus Rosso Piceno DOC 2017 (12,5%)
• Koehler-Ruprecht Spätburgunder Kabinett Trocken 2015 (12,5%)
DOCE
• Clemens Busch VDP Grosse Lage Marienburg Riesling Kabinett 2016 (7,5%).
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