Xavier Weisskopf foi destaque na Revue du Vin de France
Acabam de chegar ao Brasil dois rótulos que estavam indisponíveis e um novo Chenin do Domaine Le Rocher des Violettes, produtor orgânico do vale do Loire, que foi destaque na edição de fevereiro da Revue du Vin de France.
O artigo traz o perfil dos proprietários Xavier Weisskopf e sua esposa Clémence, mostrando o lado menos glamuroso do vinho (veja abaixo).
• Le Rocher des Violettes Pétillant Originel Montlouis-sur-Loire AOC 2019 – um espumante fresco e saboroso, com efervescência delicada.
• Le Rocher des Violettes Chenin Touche-Mitaine 2019 – um Chenin expressivo, delicioso e vivaz, que pode ser apreciado com todo o frescor de sua juventude ou guardado por alguns anos. Este Chenin, superior ao básico que está em falta na vinícola por problemas de safra, chega pelo mesmo preço que o básico.
• Le Rocher des Violettes Cabernet Franc Touraine AOC 2017 – com taninos delicados e frutado muito elegante, tem boa persistência no paladar e final muito harmonioso.
Destaque na na Revue du Vin de France
Com o título “É preciso teimosia para ter sucesso”, a matéria conta a história de Xavier Weisskopf, que criou o Domaine Le Rocher des Violettes em 2005, aos 25 anos de idade, com recursos mínimos, enfrentando as geadas e outras dificuldades, no vale do Loire, França.
Antes de se instalar no Loire, Xavier estudou enologia em Beaune, Borgonha, e trabalhou no Château de Saint Cosme, em Gigondas. Dos 1.500 Euros que recebia por mês, ele economizava 1.200 Euros para levar seu projeto adiante.
Durante dois anos, ele viveu em uma moradia típica do Loire escavada na rocha, chamadatroglodyte, um lugar sem portas e sem janelas. Clémence mudou-se definitivamente para Touraine em 2010, após concluir seus estudos, e cuida da parte comercial, além de ajudar no dia a dia da vinícola.
Hoje o casal possui 17 ha de vinhedos de cultivo orgânico (desde 2012), a maior parte na AOC Montlouis-sur-Loire, onde é cultivada a Chenin Blanc. Na AOC Touraine estão plantadas as tintas Cabernet Franc e Côt (Malbec), entre outras. A maioria das parcelas data de antes de 1940 e algumas delas têm vinhas de 120 anos.
Segundo Xavier, o que o faz “vibrar” como produtor de vinhos é ver seus rótulos em um restaurante em Nova York, por exemplo. Ou quando ele passeia com Clémence e os filhos nos vinhedos, além do prazer da troca de experiências com os estagiários. “A ideia de transmitir a alguém uma paixão, é inestimável. Poucos produtos são capazes de proporcionar tantos prazeres como o vinho.”
Para conhecer mais sobre o produtor, acesse o site da PREM1UM.
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