Orlando entre Mário Sérgio e seu filho, Frederico, da quarta geração de viticultores
Visitamos vinhedos e provamos vários de seus excelentes vinhos, entre espumantes, brancos e tintos. Um deles já estava a caminho do Brasil e acaba de chegar, apesar de ser da safra 2012.
• Quinta das Bágeiras Aldeia da Fogueira Tinto 2012 – rico em aromas, combina o lado frutado com as notas de especiarias do carvalho. Delicioso no paladar, é encorpado, com taninos suaves e ótimo frescor. O tempo que permaneceu em adega foi essencial para revelar toda a sua expressão.
O rótulo presta homenagem ao médico Quim Barros, nascido e criado na Fogueira, onde se encontra a Bágeiras, que consultava as pessoas do povoado sem cobrar. O fusca foi um presente da população para facilitar seu trabalho. O Dr. Quim foi médico da família de Mário Sérgio, inclusive dele próprio. 19,5 pontos da revista Grandes Escolhas de Portugal.
Vinhas velhas, que geram vinhos espetaculares
Um verdadeiro “Vigneron”
Mário Sérgio Alves Nuno desenvolve um projeto inspirado nos “vignerons” franceses, produtores que usam apenas as uvas de cultivo próprio para elaborar seus vinhos. Logo na entrada da Quinta das Bágeiras, há uma placa onde se lê: “Vigneron – As Nossas Uvas, Os Nossos Vinhos”. O local é ponto de encontro de alguns viticultores que defendem esse mesmo princípio. Apaixonado pela Bairrada, pela Baga (uva tinta autóctone da região) e pelos métodos tradicionais de produção, Mário Sérgio Alves Nuno não tem pressa em colocar seus vinhos no mercado, deixando alguns deles por vários anos na adega. Ele é ainda um dos fundadores do “Baga Friends” – grupo formado por produtores e enólogos que defendem essa variedade.
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