Chenin Blanc de Clos du Bourg do Domaine Huët
Em sua coluna de 28 de março no Valor Econômico, Jorge Lucki falou sobre as semelhanças e as diferenças entre as moquecas capixaba e baiana e as melhores opções de vinho para acompanhar cada uma delas.
No caso da moqueca baiana, ele observou: “… precisa de um branco com mais corpo para que a comida não ofusque a bebida, sem jamais abrir mão do frescor no vinho… A sugestão clássica é buscar brancos da região central do Vale do Loire, onde reina soberana a Chenin Blanc; essas desejadas características [corpo e frescor] estão bem marcadas nos soberbos Vouvrays”.
Na sequência, Lucki sugeriu os vinhos do Domaine Huët, produtor biodinâmico que é uma referência em Vouvray. Em novembro de 2024, ele visitou o domaine e foi recebido pelo enólogo Benjamin Joliveau, que falou sobre as características dos vinhos produzidos nas três parcelas de vinhedos que dão nome aos rótulos: Le Haut-Lieu, Le Mont e Clos du Bourg.
Conheça cada um deles, que têm em comum a pureza, o frescor e a longevidade:
• Huët Vouvray Sec Le Haut-Lieu (safras 2019, 2022 e 2023) – Le Haut-Lieu gera vinhos frutados, frescos e deliciosos.
• Huët Vouvray Sec Le Mont (safras 2019 e 2023) – os vinhos de Le Mont são minerais e estruturados.
• Huët Vouvray Sec Clos du Bourg (2018, 2022 e 2023) – em Clos du Bourg são produzidos os vinhos mais potentes e complexos, com maior potencial de guarda.
Sobre o Domaine Huët
Fundado em 1928 por Gaston Huët em Vouvray, o Domaine Huët é considerado uma referência mundial quando se trata de Chenin Blanc. Conduzido pelo sistema biodinâmico desde 1988 (foi um dos precursores da biodinâmica na França), é comandado pelo enólogo Benjamin Joliveau, que trabalha no domaine desde 2008. O Domaine Huët tem quatro estrelas no guia Hugh Johnson 2025 e três estrelas no guia da Revue du Vin de France 2025.
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